segunda-feira, 1 de junho de 2009

Austrália é um filme de Baz Luhrmann (Romeu e Julieta; Moulin Rouge) que considero um realizador altamente estimulante. Pois meus senhores se querem regressar aos grandes clássicos do cinema, àqueles filmes que só se podem ver na sala escura de um cinema, que sabem contar linearmente e sem pseudo-intelectualismos uma história com grandeza, sensibilidade, emoção (quem não se emocionar já se deixou vencer pelo cinismo), simbolismo, encanto, sem velocidades loucas nem golpes de efeitos especiais sem nexo não podem perder esta pérola, esquecida pelas audiências americanas e europeias e trucidada por críticos de mal com a vida.
É o regresso (?) arrebatador do verdadeiro grande cinema americano que, no passado, o elevou a líder da indústria cinematográfica mundial. Grandes interpretações, banda sonora bem integrada, realização audaz e segura estão ao serviço de uma história de diálogo de culturas, de busca interior, de renovação de vida, da força salvadora e redentora do amor do amigo, do amor homem-mulher, do amor maternal, do amor de filho, do amor a um país.
Dizia a certa altura a criança protagonista: “Contar histórias é o mais importante de tudo; é assim que guardamos sempre as pessoas que nos pertencem”. É por isso que não me canso de recordar e recontar e reviver as muitas histórias da minha vida… Como esta de voltar a falar de Austrália. Um filme obrigatório.

Nota: 10

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